A expansão do turismo na região de fronteira e os desafios logísticos que impactam a atividade foram os principais assuntos debatidos na reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre Turismo de Fronteira da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), realizada no dia 15 de março, na sede da entidade, em Brasília.
O evento reuniu representantes dos Estados do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Amapá, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande Sul e foi promovido pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da CNC, representado pelo diretor da CNC Alexandre Sampaio, que coordena o Cetur, e conduzido pelas especialistas técnicas Ana Siqueira, Márcia Alves e Vanessa Paganelli. A gerente do Cetur Aline Lopes também esteve presente.
“O nosso objetivo é apoiar ações integradas que possam alavancar o turismo de fronteira. Para tal, vamos desenvolver um plano de trabalho por arcos e atuar nos órgãos governamentais para minimizar os gargalos e promover o desenvolvimento das regiões fronteiriças”, afirmou Alexandre Sampaio, na abertura da reunião.
Custo aviação
Um dos temas debatidos foram os desafios logísticos, sobretudo, na aviação regional, que dificultam o turismo nas regiões de fronteira do Brasil. Representantes dos Estados do norte apontaram dificuldades, desde atrasos até cancelamento de voos, e obstáculos que influenciam os turistas em suas escolhas, enfatizando a necessidade de se pensarem estratégias para incentivar o turismo na região.
Free shop
O vice-presidente da Fecomércio-RS e presidente do Conselho de Turismo, Manuel Suarez, destacou a importância da expansão dos free shops nas regiões de fronteira, chamando a atenção para a necessidade de atrair investidores. “Os desafios de expansão de lojas francas nas regiões do sul do Brasil requerem planejamento, incentivo do poder público e investimento. Precisamos tornar o comércio atrativo para atrair o turista”, disse.
Planejamento 2023
Durante a reunião, também foram debatidos na pauta os demais pontos do plano de trabalho de 2023. As principais ações envolvem a viabilização de um espaço de discussão específico para turismo de fronteira com o Ministério do Turismo; mapeamento de acordos bilaterais impactantes ao comércio de bens, serviços e turismo; monitoramento de informações sobre a importância da liberação dos cassinos em território brasileiro, entre outras.
