É preciso olhar o que acontece em outros países, diz ministro da Saúde

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, hoje (16), que os governos estaduais e prefeituras, juntamente com o governo federal, devem discutir as medidas a ser adotadas para evitar que o número de casos de covid-19 volte a aumentar, a do que vem em outros países, em especial, os europeus.

“O que deseja está voltando à normalidade o mais rápido possível, mas precisamos olhar o que está acontecendo nos outros países”, declarou Queiroga ao ser perguntado se o conjunto de medidas relativas à vacinação anunciada esta manhã leva em conta a aproximação de dados festivos que os costumes reúnem multidões, como o réveillon e o carnaval.

“Estamos acompanhando o cenário epidemiológico. Então, qualquer sinal de que possa haver um aumento de casos, as medidas de flexibilização podem, naturalmente, ser revistas. Seja no sentido de restringir, seja no sentido de torná-las mais liberais”, disse o ministro ao falar especificamente sobre o carnaval de 2022. “É uma questão que precisa ser discutida.”

Europa

Nas últimas semanas, os países europeus anunciam a retomada de algumas restrições sanitárias para tentar conter o recrudescimento dos casos de infecção pelo novo coronavírus, entre eles, a Alemanha, Áustria,Dinamarca, França e o Reino Unido.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a batalha de países europeus contra a doença é uma “chamada de alerta” para o resto do mundo, uma vez que o vírus continua circulando.

Dose de reforço

No Brasil, o Ministério da Saúde promove, entre os próximos dias 20 e 26, a campanha Mega Vacinação para estimular a população a tomar todas as doses recomendadas da vacina, completando o ciclo de imunização básica.

Atualmente, há 21 milhões de pessoas que, por diferentes razões, não se compartiçam a um posto de saúde a fim de tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19. O Ministério da Saúde garante haver imunizantes para atender a todas elas.

O ministério também anunciou mudanças no cronograma de vacinação. O intervalo de tempo para aplicação da dose de reforço (terceira dose) que antes era de seis meses após a segunda, agora passa a ser de cinco meses – para aqueles que tomaram Coronavac, Pfizer ou AstraZeneca/Oxford.

Quem recebeu imunizante da Janssen, antes indicado como dose única, também receberá uma segunda dose – que deverá ser aplicada dois meses após a primeira -, além de uma dose de reforço, cinco meses após a segunda.

Além disso, a pasta ampliou a faixa etária de quem deve receber a terceira dose, recomendando-a para todos que têm mais de 18 anos de idade. As novas orientações serão implementadas pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios.

“Nosso objetivo é, através da campanha Mega Vacinação [e das novas orientações], ampliar ainda mais o acesso [da população às vacinas] e convencer as pessoas a procurarem as Unidades Básicas de Saúde [UBS] para, a partir daí, adquirirmos ainda mais a confiança do povo brasileiro e um controle sanitário eficiente para evitarmos possíveis novas ondas da covid-19”, disse Queiroga.

Fonte: Agência Brasil

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