Lançada durante a COP30, publicação do Ministério do Turismo destaca vivências comunitárias de todo o país, como nos estados que compõem a Amazônia Legal

Imagens de algumas das melhores opções para visitantes no país estampam cada página do Catálogo de Experiências Turísticas do Brasil, valorizando destinos e vivências que dialogam com os debates globais sobre clima e sustentabilidade. Lançada na COP30, em Belém (PA), a publicação do Ministério do Turismo já acumula 42.309 visitas, 37.989 visitantes únicos, 1.440 downloads da versão em português e 91 da edição na língua inglesa, tornando-se uma das principais referências nacionais em turismo sustentável.
O catálogo apresenta roteiros culturais, comunitários e ambientais de diversas regiões do país, com destaque especial para a Amazônia Legal, que abrange os estados do Pará, Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Roraima. Do Norte do Brasil, o material reúne alternativas que vão da ancestralidade indígena aos sabores da gastronomia amazônica, reforçando a diversidade e a força cultural do bioma.
“Estamos mostrando ao mundo que a floresta viva é o nosso maior patrimônio. O catálogo revela o tesouro das experiências sustentáveis do Norte do Brasil e dá visibilidade a quem mantém essa cultura e essa natureza preservadas”, ressalta a coordenadora-geral de Produtos e Experiências Turísticas do Ministério do Turismo, Fabiana Oliveira.
DESTAQUES – Entre os destaques, o Pará se consolida como porta de entrada da Amazônia. Belém, que possui o título de Cidade Criativa da Gastronomia da UNESCO, aparece no catálogo com atrativos como o Mercado Ver-o-Peso, o Círio de Nazaré e vivências ribeirinhas na Ilha do Combu, onde o cacau nativo se transforma em chocolate artesanal.
Do Pará, o material também evidencia experiências no Baixo Tapajós, a exemplo das praias de Alter do Chão e das trilhas na Floresta Nacional do Tapajós; nos Campos do Marajó, com vivências envolvendo búfalos, produção de queijo marajoara e oficinas de cerâmica; e na Transamazônica e no Xingu, por meio da Rota do Cacau ao Chocolate, no município de Medicilândia.
O Acre apresenta roteiros socioambientais, como a Trilha Chico Mendes, a Expedição Amazônia Shanenawa e os Caminhos das Aldeias e da Biodiversidade. No Amapá, destacam-se o afroturismo no Quilombo do Curiaú, a rota aquática do Rio Jari e as expedições ao Parque Nacional do Tumucumaque. Já o Amazonas exibe experiências singulares nos parques nacionais de Anavilhanas e do Jaú, além de imersões culturais com povos indígenas do Rio Negro.
No Maranhão, o catálogo aponta o Quilombo Cultural de São Luís, o fenômeno dos plânctons luminosos em Atins e os atrativos da Chapada das Mesas. Em Mato Grosso, ganham destaque a observação de onças-pintadas no Pantanal e o etnoturismo conduzido pelos povos indígenas Rikbaktsa, Myky e Manoki.
Rondônia, por sua vez, apresenta experiências na comunidade Paiter Suruí e roteiros de observação de aves em Porto Velho. Do estado de Roraima, sobressaem a Expedição Monte Roraima, a rota do etnoturismo de povos ancestrais e os atrativos de Boa Vista, única capital brasileira localizada acima da Linha do Equador.
Segundo a coordenadora Fabiana Oliveira, o catálogo cumpre o papel de mostrar que o turismo amazônico é, simultaneamente, experiência, conservação e geração de renda. “É um mapa vivo da Amazônia Legal. Colocamos as comunidades no centro, fortalecendo a economia local e mostrando que preservação e renda podem – e precisam – caminhar juntas”, conclui Fabiana.
Fonte: gov.br/turismo/pt-br
Imagem: Internet