Presidente da Fecombustíveis, James Thorp Neto, representou o Sistema Comércio e destacou a dinâmica do mercado e o combate às práticas irregulares.
O Sistema Comércio participou, nesta terça-feira (30), de audiência pública da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados sobre a qualidade e o preço dos combustíveis comercializados no Brasil. O debate foi solicitado pelos deputados Daniel Almeida (PCdoB-BA) e Paulão (PT-AL).
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) esteve representada pelo presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), James Thorp Neto, que apresentou a visão do setor sobre a formação de preços e a importância da fiscalização da qualidade dos produtos.
Segundo os parlamentares, o tema é atual e de grande relevância para a sociedade, tanto pelo impacto direto no bolso do consumidor quanto pelo uso de combustíveis em outros segmentos da economia.
Em sua fala, Thorp Neto destacou que o mercado de combustíveis é altamente dinâmico e sofre influência constante de fatores externos.
“O mercado de combustíveis não pode ser visto como uma fotografia estática, mas como um filme em constante movimento. Qualquer alteração — como os recentes aumentos na mistura de biodiesel ou de etanol anidro — gera impacto imediato nos preços, que se refletem do elo da distribuição até os postos. Não se trata de crítica às medidas, mas sim de dar clareza à sociedade de como funciona o livre mercado e de como a lei da oferta e da procura influencia diariamente a formação dos preços”, afirmou.

O presidente da Fecombustíveis também reforçou o compromisso do setor com a segurança e a credibilidade do mercado, ressaltando a necessidade de combater irregularidades que colocam em risco a população.
“Temos um compromisso firme com a qualidade e repudiamos práticas irregulares, como o uso indevido de metanol ou a venda de combustíveis fora das especificações, que colocam em risco a vida das pessoas e a credibilidade do setor. A Fecombustíveis e os sindicatos filiados trabalham ativamente para denunciar irregularidades e reforçar que não compactuamos com agentes que atuam à margem da lei”, destacou.