Presidente Tadros participa de debate da Fecomércio-MG sobre cenário atual do País

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Encontro reuniu lideranças do comércio de bens, serviços e turismo para refletir os impactos da conjuntura política na atividade empresarial

O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, participou de um debate promovido pela Fecomércio-MG, Sesc e Senac, em parceria com sindicatos empresariais, nesta sexta-feira (19), que teve como objetivo refletir os impactos da conjuntura política do País na atividade empresarial.

Diante de empresários do setor de comércio de bens, serviços e turismo, Tadros afirmou que a Confederação busca reforçar a relevância dos empresários na sociedade.

“Queremos abrir uma visão clara do que nossos serviços prestam às classes menos favorecidas”, disse. Tadros ressaltou ainda a transparência das entidades, auditadas pelo Conselho Fiscal, pela CGU e pelo TCU. Ele também defendeu o sistema democrático, afirmando que o mundo caminha “ora para a centro-direita, ora para a centro-esquerda”, mas sempre em busca de equilíbrio.

Gestão inovadora e diálogo com governo

O presidente da Fecomércio-MG, Nadim Elias Donato Filho, abriu o encontro enaltecendo a gestão de Tadros à frente da CNC, marcada, segundo ele, por inovação e modernização.

Nadim Donato também elogiou a postura de diálogo do atual governo federal com o setor produtivo, destacando a importância da interlocução permanente entre Estado e empresários.

Sobre os impactos da polarização política, o governador mineiro, Romeu Zema, afirmou que o ambiente de conflito traz efeitos negativos para a economia. Ele comparou a situação à desavença entre sócios de uma empresa ou entre pais em uma família. “Os filhos ganham ou perdem com isso?”, questionou, para em seguida concluir que esse tipo de comportamento apenas prejudica o País.

Zema reforçou que Minas Gerais historicamente é um estado conciliador e aberto ao diálogo, papel que considera essencial neste momento de forte divisão política.

O ex-presidente Michel Temer também alertou para os efeitos da radicalização sobre a sociedade brasileira, que classificou como “angústias dos últimos tempos”. Segundo Temer, experiências como o pacto republicano podem servir de modelo para atenuar a crise política.

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