A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) se destacou entre 122 organizações participantes da 6ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, iniciativa do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) do governo federal. Nesta quarta-feira (14), 65 empresas receberam o selo referente a práticas inclusivas e de direitos humanos. A CNC foi representada no evento pelo assessor executivo Roberto Veloso.
O programa, desenvolvido em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), tem o objetivo de disseminar novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional para alcançar a igualdade entre mulheres e homens no mundo do trabalho. A iniciativa é voltada a empresas de médio e grande portes, públicas e privadas, com personalidade jurídica própria. A adesão é voluntária.
Na ocasião, a ministra Damares Alves chamou a atenção para a importância de também fazer a diferença fora do mundo corporativo. “Nos ajudem a alcançar as mulheres que ainda estão abandonadas no Brasil. Essa é uma nação gigante e plural, eu tenho a mulher indígena, quilombola, cigana, ribeirinha, a que cata castanha, a que colhe açaí, a marisqueira, albina, mulher com nanismo. Estamos trabalhando muito para que ninguém fique para trás. Então continuem nos ajudando”, convidou. A ministra reforçou que no próximo ano a premiação ocorrerá na Ilha de Marajó, no Estado do Pará.
Participante do evento, o presidente do Banco do Brasil (BB), Fausto de Andrade; o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, além da secretária nacional de políticas para as mulheres do MMFDH, Cristiane Britto, e do secretário nacional de promoção da igualdade racial do MMFDH, Paulo Roberto.
A secretária nacional de políticas para as mulheres do ministério, Cristiane Britto, parabenizou as empresas participantes pelo compromisso com a promoção da equidade entre homens e mulheres no mundo do trabalho. Já para o secretário nacional de promoção da igualdade racial do ministério, Paulo Roberto, a entrega do selo representa mais um passo na longa caminhada em busca pela eficácia social, para além da jurídica.
Programa
Ao participar do programa, a empresa elabora a ficha perfil da organização e um plano de ação, explicitando como vai desenvolver as ações de equidade de gênero e raça, de forma transversal e interseccional, dentro da organização. Aquelas que executam as ações de maneira satisfatória, no período do programa, contam com uma marca de gestão eficiente – o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça – que contribui para o alcance de bons resultados econômicos, financeiros e socioambientais e a divulgação nacional e internacional (por meio eletrônico) do compromisso assumido com a igualdade racial e entre mulheres e homens.