Confederação destaca a importância de critérios justos e aplicáveis a todos os portes de empresas na certificação sustentável
O Sistema CNC-Sesc-Senac esteve presente na 3ª Reunião dos Comitês Consultivo e Gestor do programa Selo Verde Brasil, realizada no dia 4 de setembro e liderada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Representaram a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e o Senac, Vinicius Crespo, Cristiane Cortez e Alexsandra Moraes.
A iniciativa busca reconhecer produtos e serviços que adotam práticas sustentáveis, fortalecendo a competitividade das empresas brasileiras em mercados nacionais e internacionais.
Concebido como programa voluntário, o Selo Verde Brasil será concedido por certificadoras independentes e funcionará como ferramenta estratégica para a chamada “neoindustrialização” do País. Além de abrir portas para novos mercados, a certificação pode simplificar processos, ao reduzir a multiplicidade de selos exigidos em diferentes regiões.
Para as empresas, os ganhos vão além do prestígio. O selo pode estimular a adoção de práticas de eficiência energética e de gestão de recursos, diminuindo custos operacionais e desperdícios.
Representatividade do comércio e serviços
Com mais de 4 milhões de empresas representadas, a CNC assegura que a diversidade do setor seja contemplada nas normas do programa. Como boa parte da cadeia de valor dos serviços é intangível, a Confederação defende que os critérios de certificação levem em conta essas particularidades para que o selo seja aplicável à maioria dos negócios.
“Estamos atuando para que o Selo Verde Brasil seja, de fato, uma alavanca para a competitividade das empresas, e não uma barreira burocrática. Nossa prioridade é garantir que o programa reconheça o esforço do setor e seja uma oportunidade para as empresas se destacarem no mercado”, afirmou Vinicius Crespo.