A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reitera sua posição de repúdio a toda e qualquer prática, por quem quer que seja, de assédio eleitoral, seja por entidades laborais, patronais, empresas ou mesmo por trabalhadores.
Seguindo a sua tradição de defesa da democracia e respeito às leis e para atender à decisão judicial, proferida pela 6ª Vara do Trabalho do Distrito Federal, a CNC orienta e recomenda às suas Federações e respectivos sindicatos filiados, bem como às empresas integrantes da base de representação que se abstenham da prática de quaisquer atos contrários à liberdade de voto de seus empregados, como veiculação de mensagem ou propaganda que indique possíveis demissões ou redução da atividade econômica na hipótese de eleição de um dos candidatos à Presidência da República, imposição de uniformes, broches e outros utensílios temáticos e/ou oferta de vantagens financeiras para persuadir ou demover empregados de suas opções políticas, partidárias ou eleitorais.
Também conforme determinação fixada na decisão da 6ª Vara do Trabalho do Distrito Federal, recomendamos ainda que as Federações e respectivos sindicatos filiados, bem como as empresas integrantes da base de representação se abstenham de criar quaisquer obstáculos para o acesso da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT e demais entidades sindicais obreiras ao local de trabalho, com o fim exclusivo de esclarecer os direitos dos trabalhadores de votarem livremente, vedada qualquer espécie de propaganda ou publicidade política, partidária ou eleitoral a favor de quem quer que seja.
A CNC sempre preconizou e priorizou o respeito aos princípios democráticos que são fundamentais para o desenvolvimento de qualquer nação.