37º CNSE – Parte 2

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Vice-presidente Financeiro da CNC, Leandro Domingos, destacou que a entidade defende uma reforma tributária justa, equânime e que assegure a competitividade das micros e pequenas empresas

Também foram discutidas tendências na área de tecnologia e inovação e a importância de os empresários e dirigentes sindicais lançarem mão de soluções tecnológicas para o dia a dia. No painel Futuro Híbrido: E-Commerce, Lojas de Rua e Shopping Pós-Pandemia, foram debatidos pontos sensíveis, como a concorrência com o mercado digital. O mediador, presidente do Sindilojas de Bento Gonçalves (RS), Daniel
Amadio, afirmou que a melhor solução é investir em plataformas que agreguem a experiência do consumidor. “O e-commerce tem muito a crescer, mas o momento pandemia mostrou que o consumidor quer ter experiência de compra.

Por isso, o caminho para o empresário se manter no contexto econômico atual é optar pelo sistema híbrido, ou seja, ter loja física e,
ao mesmo tempo, canal de atendimento no e-commerce”, destacou Amadio.

Cenário econômico

O talk show Cenário Político contou com a participação dos jornalistas Alexandre Garcia, Ana Flor e Fernando Schüler. Alexandre falou dos avanços do atual governo em defesa da atividade econômica e destacou os potenciais do Brasil, sobretudo no agronegócio e na mineração. Já Ana Flor frisou a interferência das eleições no País na conjuntura econômica. Fernando Schüler destacou a importância das reformas administrativa e tributária para o crescimento da economia, bem como a flexibilização das normas trabalhistas.

Painel mostra a importância da reforma tributária e da representação sindical

No palco principal, a CNC participou de dois importantes momentos. Na manhã do dia 18, foi realizada a palestra Perspectivas para o Pequeno e Médio Comércio, que contou com a participação do vice-presidente Financeiro da CNC, Leandro Domingos, e do presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles.

Leandro frisou que as reformas tributária e administrativa são essenciais para a economia brasileira manter o seu ritmo de recuperação. “Mas a reforma tributária”, dis- se ele, “precisa assegurar a competitividade das micros e pequenas empresas.”

“Os programas de apoio aos pequenos ne- gócios, principalmente o Pronampe, foram fundamentais no suporte aos empreendedo- res durante a pandemia. Graças às medidas emergenciais e à força do empreendedor, o Brasil vem reagindo. Mas precisamos conti- nuar avançando, promovendo uma simplifi- cação da carga tributária e o enxugamento da máquina pública”, destacou Leandro. “Nós precisamos estar atentos, pois a reforma tributária que almejamos precisa atender aos interesses do País, das empresas e da União. Ou seja, queremos uma reforma justa, harmônica e equânime.”

À tarde, um time de especialistas da CNC de- bateu o tema A Relação CNC e Entidades de Base, uma reflexão sobre os desafios políticos e econômicos que afetam o comércio, tais como as reformas tributária e administrativa, a possibilidade de revisão da reforma trabalhista, as incertezas econômicas e a insegurança jurídica no âmbito empresarial, entre outros, e o papel desempenhado pela entidade na defesa do empresariado e no fortaleci- mento das federações e dos sindicatos.

O debate foi mediado pelo presidente do Sindilojas São Paulo, Aldo Macri, e pelo especialista técnico da Divisão de Relações Institucionais (DRI) da CNC Felipe Miranda. O debate contou com a participação dos chefes da DRI, Nara de Deus Vieira, da Divi- são de Economia e Inovação (Dein), Guilher- me Mercês, do advogado da Divisão Jurídica e Sindical (DJS) Roberto Lopes, do consultor econômico da CNC Gilberto Alvarenga e do especialista executivo da DRI Reiner Leite.

Nara de Deus Vieira destacou a influência da CNC nos debates políticos no Congresso Na- cional sobre temas de interesse do setor ter- ciário. A reforma tributária prevista na PEC nº 110/2019, por exemplo, teve a sua votação suspensa na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por falta de entendimento entre os senadores sobre o relatório final. “A PEC nº 110/2019 sobrecarrega os setores de serviços. Por isso, nós atuamos para evitar uma votação açodada e promover um debate mais amplo com os empresários”, afirmou.

Roberto Lopes falou sobre o Sicomércio e seu papel de unir e fortalecer os sindicatos empresariais. Ele destacou a importância de manter as entidades regularizadas junto ao Si- comércio, para que estejam aptas a recolher as contribuições assistenciais. “O Sicomércio é a nossa autodefesa do Sistema Comércio. É um sistema atuante, com o qual nos protegemos contra as quebras da unicidade”, afirmou.

Estande apresenta serviços e soluções para o fortalecimento dos sindicatos

 Desenvolvido no conceito de uma grande árvore, que acolhe e gera bons frutos, o estande da CNC no 37º CNSE foi uma atração à parte. Situado no hall de entrada do salão principal, os empresários e dirigentes sindicais puderam conhecer as ferramentas e soluções que visam modernizar e melhorar o desempenho da gestão sindical.

Dos mais de mil participantes do Congresso, 307 registraram visita ao estande e concorreram, ao final, a um sorteio para conhecer as instalações do Sesc do Pantanal, em Mato Grosso. Entre uma palestra e outra, um painel e outro, foram realizados mais de 1,3 mil atendimentos nos quiosques.

O conselheiro da Fecomércio-PA e presidente do Sindilojas Belém, Eduardo Yamamoto, foi um dos que buscaram as soluções da CNC. O interesse dele foi pelo site sindical, o projeto Atena, a Agenda Institucional do Sistema Comércio e os projetos de inovação.

“Estamos construindo um novo tempo para o Sindilojas Belém. É importante que tenhamos um contato mais estreito com a CNC, não só no apoio intelectual, mas no efetivo, que aproxime a entidade dos nossos associados”, afirmou.

O executivo do Sindilojas de Montenegro (RS), Bruno Totert, se interessou por ferramentas de inovação da CNC, as quais, para ele, serão úteis para ajudar a modernizar a entidade, diminuir custos e melhorar os resultados. “A nossa função social é buscar soluções que nos reinventem como entidade e que tragamotimização de receitas”, afirmou.

Veja a entrevista completa do chefe da Divisão Jurídica e Sindical (DJS) sobre soluções para modernizar a gestão das entidades sindicais. 

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