O secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Emílio Garofalo Filho, foi o convidado especial da reunião conjunta da Diretoria, Conselhos de Administração e Técnico da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), realizada nesta quinta-feira (28), na sede da CNC, no Rio de Janeiro. Ele enfatizou a necessidade de que o País formule uma política de comércio exterior para garantir competitividade a empresas e produtos brasileiros.
O secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Emílio Garofalo Filho, foi o convidado especial da reunião conjunta da Diretoria, Conselhos de Administração e Técnico da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), realizada nesta quinta-feira (28), na sede da CNC, no Rio de Janeiro. Ele enfatizou a necessidade de que o País formule uma política de comércio exterior para garantir competitividade a empresas e produtos brasileiros.
“Durante muito tempo o Brasil deixou de ter um política de comércio exterior, porque entendia-se ser uma questão de mercado”, disse Garofalo. “Mas isto hoje está nos deixando em desvantagem”, completou, observando que os principais parceiros comerciais do Brasil, a China, os Estados Unidos e a Argentina, têm políticas voltadas para garantir o equilíbrio do setor.
O secretário-executivo da Camex enumerou alguns dos principais problemas identificados, a maior parte exigindo solução há vários anos. Questões como câmbio, carga tributária e infraestrutura contribuem para tornar o comércio exterior brasileiro menos competitivo e, somados aos entraves de natureza administrativa e aduaneira, exigem uma solução integrada de governo. “É preciso que marchemos todos na mesma direção. É essa a proposta que está sendo formulada e que o ministro (do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) Fernando Pimentel pretende levar à presidenta Dilma Rousseff”, afirmou Garofalo.
A reunião contou com representantes de vários setores empresariais que mostraram ao secretário-executivo da Camex as dificuldades enfrentadas, principalmente na área aduaneira. O presidente da AEB, Benedicto Fonseca Moreira, agradeceu a presença de Emílio Garofalo e manifestou a necessidade de atenção para o setor. “O País está crescendo, mas precisamos ganhar eficiência e há muito a ser feito para ganharmos essa guerra”, disse.