Gazeta Mercantil Editoria: Nacional Página: A-6
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) manteve-se estável em maio, com elevação de 0,04%, a mesma taxa registrada em abril. Com esse resultado, no ano este indicador calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) acumula alta de 1,20%, e de 4,40% nos últimos 12 meses.
Segundo o Relatório de Mercado (Focus), sondagem realizada pelo Banco Central (BC), a expectativa do setor financeiro é de que o IGP-M feche o ano na casa dos 3,53%.
Gazeta Mercantil Editoria: Nacional Página: A-6
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) manteve-se estável em maio, com elevação de 0,04%, a mesma taxa registrada em abril. Com esse resultado, no ano este indicador calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) acumula alta de 1,20%, e de 4,40% nos últimos 12 meses.
Segundo o Relatório de Mercado (Focus), sondagem realizada pelo Banco Central (BC), a expectativa do setor financeiro é de que o IGP-M feche o ano na casa dos 3,53%.
O Índice de Preços no Atacado (IPA), o componente de maior peso no cálculo do IGP-M, apresentou deflação de 0,09%, taxa superior à registrada em abril, quando o indicador apresentou variação negativa de 0,14%. No ano, o IPA acumula elevação de 0,69% e, nos últimos 12 meses, de 4,89%.
O índice relativo aos bens finais caiu 0,07% em maio, frente alta de 0,96% no mês anterior. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o primeiro com taxa de variação recuando de 4,90% para -2,29% e o segundo, de 3,62% para 0,09%, o índice de bens finais (ex) registrou variação de 0,21%, em maio, ante -0,05%, em abril.
Em maio, o índice referente ao grupo bens intermediários avançou 1,19%, ante alta de 0,64% em abril. O subgrupo materiais e componentes para a construção, que teve sua taxa de variação elevada de 0,47% para 1,76%, foi o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de bens intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, aumentou 1,16%, ante alta de 0,47% em abril. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou elevação de 0,20% em maio, taxa inferior à de abril (0,37%).
No ano, o indicador acumula alta de 2,28% e, nos últimos 12 meses, de 2,85%. Duas das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração. A principal contribuição para o decréscimo da taxa partiu do grupo alimentação (de 0,53% para -0,48%). Os itens hortaliças e legumes (2,12% para -5,92%) e frutas (2,05% para -3,01%) foram os principais responsáveis por este movimento.
Em maio, a redução no grupo transportes (0,31% para 0,22%) também contribuiu, ainda que em menor escala, para a redução do resultado geral. Neste grupo, foram destaques os itens: álcool combustível (4,09% para 2,08%) e gasolina (0,85% para 0,44%).
Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou aumento de 0,55%, depois de fechar abril com alta de 0,43%.