Comitiva da CNC visita sede da Huawei, maior empresa privada da China

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A empresa é líder global de infraestrutura para Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, de acordo com a Forbes.

A China é atualmente uma das maiores potências mundiais e está numa trajetória ascendente para alcançar o topo do ranking global. Como a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, o país tem investido forte em inovação e desenvolvimento tecnológico, com empresas como a Huawei liderando o caminho.

A convite da empresa de tecnologia, uma comitiva de Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) foi a Shenzhen, conhecer o centro empresarial da Huawei, o maior daquele país e um dos maiores do mundo. O complexo reúne institutos de capacitação, pesquisa, engenharia, inovação e desenvolvimento de novas tecnologias.

O grupo foi liderado pelo vice-presidente da CNC, Luiz Carlos Bohn, e contou com os diretores dos departamentos nacionais do Sesc e do Senac, respectivamente, José Carlos Cirilo e Marcus Fernandes; a diretora-geral Executiva da Confederação, Simone Guimarães; o chefe de Gabinete da Presidência, Elienai Câmara e os diretores Jurídico e Sindical, Alain MacGregor; de Economia e Inovação, Maurício Ogawa, além da assessora da presidência do Sistema Fecomércio-RS, Sesc e Senac, Lauren Fernandes.

Parceria estratégica

A recepção da comitiva foi conduzida pelo diretor de Ecossistema e Valor Social da Huawei, Vítor Montenegro, e pelo diretor do Departamento de Educação e Saúde, Unidade de Negócios Governamentais Globais, Enterprise Business da empresa, Huang Yu.

Para Luiz Carlos Bohn, a visita ressalta a importância estratégica da parceria sino-brasileira e o potencial de colaboração em tecnologias avançadas entre os dois países. 

“Percebemos claramente como a China está na vanguarda da tecnologia global e como podemos aplicar muitas das práticas e metodologias avançadas que observamos para fortalecer o setor de comércio e serviços em nosso país. Da gestão eficiente de recursos à implementação de soluções tecnológicas inovadoras, há muito que podemos adaptar e implementar para melhorar nossa competitividade e eficiência”, destacou o vice-presidente da CNC.

O diretor-geral do Sesc destacou a organização do País. “Tudo é muito grandioso e inovador. Conhecemos uma China que está na vanguarda da tecnologia. Ficamos admirados com o espírito de disciplina, perseverança, os investimentos em tecnologia e pesquisa aplicada. São muitas lições para o comércio brasileiro e para o trabalho de serviço social do Sesc”, disse Cirilo. 

Ambiente de inovação

Além de conhecer as instalações da Huawei, a comitiva da CNC teve acesso a apresentações das principais linhas de trabalho da empresa e as inovações na área de tecnologia. “Foi importante também conhecer o investimento em P&D, aproximadamente 25% de todo o orçamento do ano, sua política de remuneração e carreira e o cuidado com as instalações e infraestrutura. As salas de aula inovadoras e os recursos tecnológicos aplicados no ambiente educacional poderão ser utilizados como referência na política de atualização dos ambientes pedagógicos do Senac”, avaliou o diretor-geral do Senac, Marcus Fernandes.

Para Simone Guimarães, a imersão na cultura chinesa foi uma experiência incrivelmente enriquecedora. “A infraestrutura e o ambiente de inovação que testemunhamos são verdadeiramente inspiradores. A Huawei é a maior empresa privada da China. Eles ocupam grande parte da cidade de Shenzhen, proporcionando um ambiente bem estruturado para os mais 60 mil empregados”, destacou a diretora-geral Executiva da CNC, que ficou entusiasmada ao conhecer a biblioteca da empresa, aberta para seus empregados, familiares e estudantes, com mais de 100 mil títulos, sendo a maior biblioteca privada da China.

O chefe de gabinete da Presidência se surpreendeu com o campus dedicado aos colaboradores da empresa. São 15 zonas e suas construções foram inspiradas em cidades europeias onde passam linhas de trem totalmente elétricos, que carregam em apenas 30 segundos durante a parada de cada estação, demonstrando o nível de modernidade do campus que tem um sistema de smart Cities.

“A companhia tem como visão enriquecer a vida das pessoas por meio das tecnologias digitais e é dedicada à inovação centrada no cliente. A Huawei representa um exemplo do potencial chinês em transformar pesquisa e desenvolvimento em soluções práticas e avançadas para o mercado global, com soluções automotivas inteligentes e dispositivos para o consumidor final, como smartwatches, roteadores, smartphones”, destacou Elienai Câmara.

Exemplo mundial

A comitiva da CNC também esteve no principal Instituto de Tecnologia e Informação de Shenzhen (SZIIT). Na ocasião, eles foram recebidos pelo presidente do Instituto, Wang Hui, e outros dirigentes da instituição.

“A experiência foi extremamente valiosa pois ficou bem evidenciado o papel fundamental da educação no desenvolvimento de uma nação. Vimos esse efeito na transformação da economia, onde seus impactos alcançam, não apenas os resultados diretos de desenvolvimento estrutural, mas também, e principalmente, o desenvolvimento cultural de um povo”, observou Alain MacGregor citando que a capacitação possibilitou Shenzhen deixar de ser uma vila de pescadores para, em 30 anos, se tornar o vale do silício da Ásia, como é conhecida.

Com trabalho e planejamento, o modelo desenvolvido na Huawei pode ser replicado no mundo corporativo. “Neste processo de buscar as melhores práticas de inovação para o varejo, caminhar ao lado de um líder e gigante global na área de tecnologia e inovação como a Huawei, é a forma mais inteligente e rápida que encontramos para entender como podemos apoiar nossas federações e sindicatos associados, a conquistarem cada vez mais espaço em uma economia complexa e competitiva”, reforçou o Mauricio Ogawa.

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