Monitor – 1 de fevereiro de 2024

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Informativo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo01/02/23 | nº 1084 | ANO VI |  www.cnc.org.br
No Valor Econômico, a coluna Comércio em Pauta ressalta que a CNC prevê que os turis-tas estrangeiros no Brasil devem gastar 19,4% a mais neste carnaval, o que repre-sentará cerca de US$ 971 milhões. Conforme o texto, a perspectiva é que os brasileiros que forem ao exterior gastem 19% a mais, alcançando USS 1,3 bilhão. Em solo brasileiro, a CNC estima que o Carnaval 2024 movimente R$ 9 bilhões, valor 10% mais alto do que o registrado em 2023. “O efeito do carnaval, como um evento isolado, contribui para a recuperação econômica do segmento de maneira geral e expressiva”, destaca o presidente da CNC, José Roberto Tadros.  O conteúdo ainda publica que a Rede de Bibliotecas do Sesc alvançou em 2023 a marca de 1,3 milhão de livros emprestados. A coluna também anota que o Senac RN apresentou o Programa DEL Turismo, em 16 e 17 de janeiro. Em pauta que repercute a estimativa da CNC para o Carnaval 2024, Estado de Minas (MG) comunica que o campeão de faturamento das atividades turísticas no mês deve ser São Paulo, com expectativa de R$ 16, 3 bilhões, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 5, 3 bilhões (empatados com Minas). Os três estados que lideram a projeção de crescimento do setor são Minas Gerais (20, 2%), Paraná (14, 5%) e Rio Grande do Sul (12, 2%). O tema também é veiculado pela Folha de Pernambuco (PE).
SelicManchetes na Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico repercutem decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) em reduzir, ontem, a Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,25% ao ano. Esse é o menor patamar desde março de 2022. No comunicado da decisão, que foi unânime, o BC indicou que o ritmo de queda da taxa básica de juros será mantido nas “próximas reuniões”. Após a quinta queda consecutiva da taxa, O Globo menciona que isso significa pelo menos mais duas reduções de 0,5 ponto, nos encontros de março e maio, o que levaria a Selic a pelo menos 10,25%. Correio Braziliense também divulga. DesempregoFolha de S.Paulo informa que a taxa de desemprego do Brasil recuou a 7,8% na média anual de 2023, segundo dados divulgados ontem pela Pnad Contínua, do IBGE. Resultado indica uma queda de 1,8 ponto percentual ante 2022 (9,6%). Conforme Folha, a taxa é a menor desde 2014 (7%). À época, o indicador atingiu a mínima da série histórica iniciada em 2012. Considerando somente o quarto trimestre de 2023, a desocupação recuou a 7,4% no país. O diário paulista pontua se tratar do menor patamar para esse intervalo do ano desde 2014 (6,6%). O novo resultado veio após a taxa de desemprego marcar 7,7% no período de julho a setembro do ano passado. O Estado de S. Paulo, O Globo, Valor Econômico e Correio Braziliense tratam sobre o tema. Regulamentação da ReformaNo Valor Econômico, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que a regulamentação da Reforma Tributária será a prioridade do Executivo no Congresso este ano. Ele também defendeu o remanejamento de verbas para recompor os recursos das emendas parlamentares de bancada e diminuir a insatisfação entre os congressistas da base aliada. ContingenciamentoO Globo relata que o Ministério do Planejamento formalizou uma consulta ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o limite menor de contingenciamento no Orçamento deste ano. A reportagem detalha que nas estimativas do governo, um dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 trava o contingenciamento em até R$ 25,9 bilhões. Esse valor é menor que os R$ 53 bilhões que seriam passíveis de bloqueio pela regra do novo arcabouço fiscal. Conforme o jornal, o governo quer aval do TCU para manter o bloqueio menor porque seria preciso cumprir um crescimento mínimo das despesas de 0,6% acima da inflação.
MaquininhasFolha de S.Paulo e Valor Econômico evidenciam que a PGR instaurou um procedimento administrativo para apurar denúncia de supostas práticas anticoncorrenciais de bancos e instituições financeiras. A procuradoria acatou uma representação ingressada no dia 22 de janeiro pela Abranet e solicitou informações e esclarecimentos da Febraban, do BC e da Senacon. A decisão diz que o tema carrega grande “relevância” e “gravidade” e menciona que a representação da associação na PGR fala em fatos que atentam contra a ordem econômica e o direito do consumidor.A Abranet informou que o pedido ingressado na PGR diz respeito à Febraban e a alguns de seus associados — Itaú, Santander, Bradesco—, além do Nubank. Comércio exteriorValor Econômico observa que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) acredita que a corrente de comércio anual do Brasil poderá chegar a US$ 1 trilhão até o fim desta década – número já mencionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).Para o presidente da agência, Jorge Viana, uma série de fatores tende a impulsionar o comércio exterior brasileiro nos próximos anos, como: crescimento da produção de petróleo; fortalecimento da venda de commodities minerais e agrícolas, a exemplo de minério de ferro, soja e milho; postura “proativa” de Lula no exterior; aprovação da reforma tributária sobre o consumo, que faz com que o Brasil deixe de “exportar impostos”.ViolênciaO Estado de S. Paulo expõe que a Rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, enfrenta perda de clientes e fechamento de lojas. Por trás da crise, está a sensação de insegurança trazida pelo deslocamento de grupos de dependentes químicos e arrastões, como o que ocorreu no sábado em uma loja de câmeras de segurança.Hoje são 2 mil lojas em funcionamento, segundo a União dos Lojistas da Santa Ifigênia. Há dez anos, eram aproximadamente 15 mil. A entidade diz que os últimos três anos têm registrado o maior número de lojas fechadas e o faturamento do comércio caiu em média 40% desde a dispersão dos dependentes químicos da Cracolândia, em maio de 2022.ClickBusValor Econômico indica que a plataforma on-line de venda de passagens de ónibus, ClickBus, conseguiu liminar para manter os benefícios fiscais do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), revogados em dezembro do ano passado pela Medida Provisória (MP) n° 1.202/2023. A decisão é da 7ª Vara Cível Federal de São Paulo. A liminar garante à ClickBus continuar com as alíquotas zero do Imposto de Renda (IRPJ ), CSLL, PIS e Cofins até março de 2027, período ini-cial de duração do Perse.
Ministério da JustiçaO Globo destaca que o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski assume a partir de hoje o cargo de ministro da Justiça, substituindo Flávio Dino, que por sua vez, ocupará cadeira no STF. O veículo pontua que Lewandowski chega à pasta fazendo acenos ao PT e à primeira-dama Rosângela da Silva, e reduzindo o espaço do PSB, partido do antigo ocupante do posto. Ele escolheu Jean Uema para comandar a Secretaria Nacional de Justiça no lugar de Augusto Arruda Botelho (PSB). Entre as mudanças, Ricardo Cappelli deixa a secretaria-executiva e dá lugar a Manoel Carlos Almeida Neto. Cappelli vai chefiar a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada à pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, comandada por Geraldo Alckmin. CorrupçãoFolha de S.Paulo veicula que o ministro da Justiça, Flávio Dino, criticou ontem o relatório divulgado pela ONG Transparência Internacional apontando que o Brasil caiu dez posições no ranking Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023. “O que mudou é que pusemos fim à política de espetacularização de combate à corrupção, que é uma forma de corrupção”, afirmou Dino, durante sua despedida da pasta. Para ele, o relatório faz “afirmações bastante exóticas”.
O Ibovespa fechou na quarta-feira (31) com alta de 0,28%, aos 127.752 pontos, mas os ganhos de hoje não foram suficientes para evitar a queda de 4,79% em janeiro. No mercado de câmbio, o dólar comercial caiu 0,16%, a R$ 4,937 na compra e na venda. Já o euro fechou o dia com baixa de 0,23%, cotado a R$ 5,351 na compra e R$ 5,352 na venda.

Valor EconômicoCopom reduz juros para 11,25% e indica mais dois cortes da mesma magnitudeO Estado de S. PauloBrasil reduz juro a 11,25%; EUA afastam corte no curto prazoFolha de S.PauloCopom reduz juros a 11,25% e sinaliza novos cortesO GloboJuros caem 0,5 ponto, e Copom sinaliza manter ritmo de quedaCorreio BrazilienseReforço nas ruas para frear epidemia de dengue no DF

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