Baseado nos dados do Ministério da Economia por meio do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), no mês de abril de 2021, o mercado de trabalho no comércio do Piauí com carteira assinada registrou saldo líquido de 970 empregos (2.615 admissões menos 1.645 desligamentos), mostrando um crescimento de 1,01% sobre o estoque do mês anterior.
Depois de quatro meses de saldos negativos (abril a julho de 2020) por causa dos decretos do Governo do Estado, o setor começou a reagir com saldo positivo na geração de emprego, a partir de agosto de 2020. Depois dessa data até abril deste ano, o setor apresentou números de contratações superiores às demissões, caracterizando geração de emprego. No mês de abril, foi registrada a entrada de 838 pessoas como aprendiz e 72 na condição de empregado intermitente. O gráfico 1 mostra na série histórica a geração de emprego durante 12 meses.
Para o presidente da Fecomércio-PI, Valdeci Cavalcante, embora muitos pontos de loja tenham sido fechados, o comércio não demitiu em massa. Pelo contrário, obteve crescimento acima da curva, principalmente pela ação das entidades representantes do comércio.
O segmento de comércio que inclui as empresas de bens não duráveis tipo alimentação; semiduráveis como vestuários; assim como bens duráveis tipo geladeira, fogão, televisão, automóveis, eletrodomésticos e outros, cresceu 38,01% no período de 10 anos, uma vez que em abril de 2011 o estoque de empregos no comércio do Piauí, em números absolutos, era de 70.000, enquanto em abril de 2021 passou para 96.611 postos de trabalho em atividade. Deste total, 54,41% trabalham na capital.
As empresas do ramo de serviços (informática, bares e restaurantes, hotéis, bancos, autoescolas, guias turísticos, agências de viagens, despachantes, hospitais e outros), visualizadas pelo gráfico 2, mostra um saldo de 159 vagas (3.014 contratações menos 2.855 demissões) no mês de abril.
