Covid-19 traz prejuízos irreversíveis para self-services no Brasil, diz FBHA

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Covid-19 traz prejuízos irreversíveis para self-services no Brasil, diz FBHA

O setor de alimentação, que buscou adaptar o seu trabalho na pandemia, enfrenta perdas progressivas apesar de todas as ações realizadas para evitar fechamentos. De acordo com a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), estima-se que quase cem mil restaurantes, bares e similares interromperam as suas atividades definitivamente devido à ausência de clientes, provocada, especialmente, pela diminuição de circulação de pessoas nas ruas.

Para Alexandre Sampaio, presidente da FBHA, o setor precisa do suporte da população para evitar mais fechamentos e demissões. A entidade defende que esses estabelecimentos inovaram diante do cenário pandêmico e, portanto, estão seguros para realizar os seus atendimentos.

“Quando falamos do segmento voltado à alimentação, é impossível não associá-lo aos sistemas de autosserviço, conhecidos como self-services. O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) estima que seis em cada dez restaurantes de pequeno porte atuam com essa modalidade alimentícia. É um número expressivo. Por isso, precisamos ter um olhar cauteloso em relação aos empresários deste ramo”, informa Sampaio.

Para Sampaio, a renda de muitas famílias é proveniente desses ambientes destinados à alimentação fora do lar. Impedi-los de funcionar e/ou limitar a sua atuação traz impactos em longo prazo para milhões de brasileiros. Por essa razão, a Federação defende o setor e busca novas formas de auxiliá-los durante este momento.

“Nós inovamos. Trouxemos medidas que, de fato, são eficientes contra a transmissão do coronavírus. Agora, precisamos que a população se movimente para apoiar o comércio local. Por isso, incentivamos que as pessoas consumam de bares, restaurantes e similares da região em que residem. Só conseguiremos sair desse prejuízo financeiro se tivermos um suporte amplo e geral. Isso vale para a sociedade como um todo, inclusive, no âmbito governamental, com medidas mais contundentes para diminuir essas perdas”, diz.

 

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