Fecomércio-BA participa de audiência pública para discutir a sobrevivência das atividades econômicas no cenário da covid-19

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Fecomércio-BA participa de audiência pública para discutir a sobrevivência das atividades econômicas no cenário da covid-19

Uma audiência pública virtual da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), realizada no dia 28 de abril, recebeu o presidente da Fecomércio-BA, Carlos de Souza Andrade, o coordenador da Câmara de Assuntos Tributários da Fecomércio-BA (CAT) e advogado, Bruno Branco, e o economista Guilherme Dietze para debater a sobrevivência do setor econômico no cenário atual de pandemia.

O consultor Econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, apresentou dados de perdas significativas para o setor do comércio, indústria, serviços e turismo. “Viemos acompanhando o varejo desde o início da pandemia e estamos tendo uma queda de 6,6% nas vendas. Isso representa uma perda de R$ 12 bilhões, até o mês de fevereiro, em relação ao ano de 2020”, afirmou.

O acumulado de março de 2020 até fevereiro de 2021 no setor de serviços, segundo o economista, é de – 16%, a indústria apresentou queda de 9,4% e turismo, 42%, ao longo da pandemia.

“Estes setores estão sofrendo bastante. Isso representa desemprego, e, desde o ano passado, estamos com saldo negativo de 19 mil empregos em todas as atividades. Quanto menos a gente desestruturar uma cadeia produtiva, é essencial para uma recuperação mais rápida”, recomendou Guilherme Dietze.

Carlos de Souza Andrade fez a abertura da audiência e reforçou que o comércio é o setor que mais passa dificuldades neste período. “Eu poderia dizer que estamos vivendo momento de guerra. Se em 2020 ficou ruim, 2021 está pior ainda. Por mais otimistas que sejamos, as dificuldades estão sendo grandes”, enfatizou.

O presidente da Fecomércio-BA declarou ainda que reconhece os incentivos financeiros concedidos pelos governos federal, estadual e municipal, no que se refere ao crédito para os empresários, mas ressaltou que não foi suficiente. “O comércio representa mais de 70% do nosso PIB, e a maioria dos pequenos negócios, principalmente, ficaram sem recurso, porque quando esse dinheiro chega, voa”, destacou.

Do ponto de vista tributário, o coordenador da CAT, Bruno Branco, enumerou algumas medidas de contenção, recuperação do setor e destacou: “Entendemos que prorrogar o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – em abril foi suficiente, mas o mês já terminou e uma nova prorrogação é necessária, favorecendo a economia e gerando caixa nas empresas para manutenção dos empregos”.

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