O presidente da Fecomércio Amapá, Eliezir Viterbino, recebeu no auditório do Senac Amapá, no dia 18 de novembro, os representantes dos segmentos empresariais do comércio de bens, serviços e turismo para debater, em reunião extraordinária, novas ações de combate aos efeitos negativos sociais e econômicos da covid-19.
Na ocasião, foram apresentadas propostas para amenizar as dificuldades já enfrentadas pelas empresas por conta da pandemia, levando em consideração que muitos empreendimentos ficaram fechados por mais de 90 dias e outros voltaram a fechar em decorrência de novos decretos estaduais e municipais.
A união das entidades e dos empresários é necessária para a manutenção dos protocolos de segurança em todos os estabelecimentos comerciais. O plano de retomada das atividades econômicas só foi possível em decorrência do trabalho incansável de conscientização e adaptação dos estabelecimentos às regras previstas nos decretos municipais e estaduais.
Viterbino explica que as empresas que seguiram os protocolos de segurança e mantiveram o compromisso com a saúde amapaense não merecem sofrer as consequências dos atos daqueles que não estão respeitando as medidas sanitárias. “O nosso posicionamento é: o justo não pode pagar pelo pecador, o certo é que a empresa que não cumpre os protocolos deve, sim, ser responsabilizada por seus atos. Já as empresas que se encontram regulares quanto ao cumprimento das exigências, estas não podem sofrer novas restrições, e deve-se levar em consideração ainda que muitos empreendimentos estão em processo de recuperação financeira, lutam para evitar a falência e travam pelejas estressantes para equilibrar pendências econômicas com funcionários, fornecedores e com os fiscos, e não suportarão qualquer outra forma de vedação de suas atividades sob franco risco de não conseguirem se recuperar, deixando de movimentar a economia, demitindo seus funcionários, inadimplindo obrigações tributárias e acabando com a vida profissional e pessoal de muitos cidadãos. Por isso, o grande objetivo da reunião é que haja uma conscientização e uma continuidade na cobrança das entidades representantes para com seus pares.”
Ao final da reunião, o presidente da Federação apresentou a minuta de uma carta que será entregue ao governador do Estado e ao prefeito de Macapá, em que consta o posicionamento de todos os presentes, argumentando que o Comércio organizado não é núcleo de contágio da covid-19 e que as empresas regulares com os protocolos sanitários não podem sofrer novas restrições por aquelas que não os cumprem, fazendo-se necessário mais planejamento e maior fiscalização dos agentes públicos competentes para coibir atos de desrespeito aos decretos, sendo um dever de todos os empreendimentos zelar pela saúde dos clientes e de seus funcionários.
Além disso, os empresários e as entidades representantes se colocaram à disposição dos órgãos competentes para reuniões e debates sobre o tema, além de dar prosseguimento às campanhas orientativas nos polos comerciais.
A pandemia de covid-19 está provocando impactos econômicos severos em curto e longo prazos, e, por este motivo, a Fecomércio Amapá está tomando várias atitudes, sempre buscando soluções, respeitando, em primeiro lugar, a saúde e a vida da população amapaense.