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Folha de S.Paulo (22/08) informou que, apesar do prejuízo de mais de R$ 395 bilhões trazido pela pandemia ao turismo, segundo a CNC, a perspectiva para o futuro é otimista. Segundo a entidade, o setor deve se recuperar até o fim do ano.
Capital S/A (Correio Braziliense) relata que a CNC não deve mais prorrogar a intervenção no Sesc e Senac no DF, que completou 180 dias. A direção das duas casas será entregue a Edson de Castro. Ele assume a presidência da Fecomércio DF a partir de hoje, depois que uma decisão judicial afastou do cargo o empresário José Aparecido Freire. A liminar foi expedida um dia antes de encerrar o período de intervenção da CNC, na quinta-feira passada.
Segundo a coluna, devem ser mantidos os atuais diretores do Sesc e Senac pelo bons resultados alcançados na gestão desde fevereiro deste ano, quando foram indicados pela CNC. Castro era o primeiro vice-presidente da Fecomércio e estava à frente do Sindivarejista.
Reportagem do Jornal da Cultura (TV Cultura, 22/08) mostrou como os brasileiros lidaram com sua vida financeira durante a pandemia. Segundo a CNC, mais de 70% dos brasileiros se endividaram desde março de 2020. Entre aqueles que mantiveram a renda, uma parcela procurou poupar dinheiro.
Ancelmo.com (O Globo Online, 22/08) trouxe os números da CNC sobre a expectativa de compras dos brasileiros. Pelo terceiro mês seguido a previsão aumentou, chegando a 70,2 pontos. O resultado é o melhor desde abril deste ano e ficou 6,1% acima do registrado no mesmo período de 2020. O índice é reflexo do avanço da vacinação, diz a CNC.

Reformas
Principais jornais trouxeram no sábado que o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que prefere não haver reforma do que aprovar uma que piore o ambiente econômico, apesar de ressaltar que as resistências sejam seletivas.
Segundo Guedes, “piorar” representa “majorar impostos”, “tributar quem não possui capacidade contributiva” e “prejudicar os demais entes federados”. Para o ministro, é “impossível” uma reforma tributária ampla, de uma só vez.
A reportagem lembra que além do projeto de reforma do Imposto de Renda que tramita na Câmara, o Senado discute uma reforma tributária mais ampla.
Painel S.A. (Folha de S.Paulo) expõe que representantes de setores críticos à reforma tributária concordaram com o ministro da Economia, Paulo Guedes de que seria melhor não fazer a reforma do que piorar o sistema atual. “Essa reforma deve ser esquecida. Vamos fazer a reforma administrativa para saber o tamanho do estado, e depois a tributária”, afirma Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, que reúne empresas do setor farmacêutico.
Reforma tributária
Lauro Jardim (O Globo, 22/08) afirmou que o governo, por insistência do ministro da Economia, Paulo Guedes, vai promover campanha criada pela agência Artplan para convencer a população sobre benefícios da reforma do Imposto de Renda.
O objetivo é “dar conhecimento à sociedade brasileira sobre as vantagens e benefícios que pode trazer para a população em geral e o ambiente de negócios, apresentando o potencial para gerar crescimento, empregos e renda”. A previsão é de que sejam gastos R$ 7 milhões com a iniciativa.
Coronavírus
Valor Econômico afirma que um dos cenários projetados pelos pesquisadores do grupo Ação Covid-19 para o Brasil é de resiliência no número de casos de covid-19 e picos intermitentes, com uma nova onda de infecções no início do segundo trimestre de 2022. Isso pode ocorrer caso as medidas de contenção do vírus não sejam mantidas ou retomadas a fim de quebrar as altas taxas de transmissão atuais. Os pesquisadores ressaltam que esse quadro é possível mesmo com o avanço da vacinação.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem no acumulado 20,5 milhões de casos confirmados da doença e 574,5 mil mortes registradas. Ontem foram registrados 14,4 mil novos casos e 318 mortes.
Conjuntura
O Estado de S. Paulo (22/08) informou que economistas e investidores estão revendo suas estimativas para o crescimento da economia no próximo ano. Por conta da inflação e juros em alta, desemprego, crise hídrica e conflitos institucionais, o mercado estima crescimento do PIB inferior a 2% para 2022.
“Podemos ter um momento melhor no curto prazo, um ano um pouco melhor, mas a perspectiva é de um País medíocre”, diz o presidente do Insper, Marcos Lisboa.

Varejo
Manchete do Valor Econômico traz que o relatório anual “300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro” aponta que as cinco maiores varejistas on-line alcançaram R$ 51,8 bilhões em vendas – alta de 58% em relação ao ano anterior.
Jornal conta que há um silencioso movimento de concentração no varejo on-line, não tão visível como o que ocorre no comércio de lojas físicas, e que avança em paralelo à recente explosão na venda em sites e aplicativos. O boom digital após a pandemia acelerou a quantidade de marketplaces no país, com aumento da competição entre esse tipo de plataforma que reúne vários lojistas, como um shopping center.
Renner
Valor Econômico informa que a Lojas Renner, que sofreu um ataque hacker na quinta-feira, segue operando por meio das lojas físicas das marcas Renner, Youcom, Camicado e Ashua. Começou a retomar no sábado as vendas pela internet, mas de forma instável. O incidente amplia a lista de companhias abertas vítimas de ataques de sequestro de dados desde o início da pandemia, como Natura & Co, Braskem, Cosan, Embraer, Prudential, JBS e, em julho deste ano, o Grupo Fleury .
No último comunicado da Renner, divulgado na manhã de sexta-feira, a companhia informa que “os principais bancos de dados permanecem preservados” e que as equipes executam o plano de proteção e recuperação para restabelecer as operações. Por segurança, a empresa estaria evitando dar mais detalhes sobre a retomada das operações.
Bares e restaurantes
Painel S.A. (Folha de S.Paulo) relata que bares e restaurantes comemoram os resultados do fim dos limites de horário em São Paulo, que foram removidos na última terça (17), e dizem que o próximo passo é trabalhar para pagar as dívidas acumuladas na pandemia. Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (associação do setor), já fala em alta de 5% no faturamento do segundo semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2019, antes da crise. “O consumidor está gastando mais do que no passado. Ele ficou tanto tempo sem sair que agora pede uma entrada, uma sobremesa”, diz.
Eventos
Painel S.A. (Folha de S.Paulo, 21/08) contou que a retomada dos eventos corporativos, que começa a acontecer após o fechamento na pandemia, enfrenta gargalos. Na sexta, duas grandes feiras que estavam marcadas para outubro, nos maiores centros de exposições de SP, foram canceladas.
A Eletrolar Show, do setor de eletrônicos e eletrodomésticos, foi postergada para 2022 por causa da variante delta. A Apas Show, de supermercados, foi suspensa por dificuldades no fornecimento de produtos e serviços para a montagem.
Impeachment STF 1
No sábado, manchetes de Folha de S.Paulo e O Globo trataram sobre o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, entregue por Bolsonaro ao Senado no dia anterior.
Além da destituição do cargo, o presidente da República pede o afastamento do ministro de funções públicas por oito anos. De acordo com as abordagens, a medida intensifica a crise institucional entre Planalto e Judiciário.
Impeachment STF 2
Valor Econômico acrescenta que o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, entregue pelo presidente Jair Bolsonaro ao Senado, deve dificultar a aprovação das reformas administrativa e do Imposto de Renda no Congresso.
De acordo com a reportagem, a piora do ambiente político, provocada por Bolsonaro, exigirá, segundo lideranças da Câmara, esforço ainda maior do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para avançar com as propostas.
O veículo ainda cita percepção de que, mesmo que os projetos avancem entre os deputados, terão “caminho difícil” no Senado, cujo presidente, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tem procurado se distanciar do Palácio do Planalto.
Crise institucional
O Estado de S. Paulo expôs na manchete da edição de domingo a preocupação dos ex-presidentes Lula, José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer com um risco de ruptura no país.
Os ex-mandatários entraram em contato com militares da ativa e da reserva, que garantiram que as eleições vão ocorrer e que o vencedor, seja quem for, tomará posse. Há preocupação, no entanto, que Bolsonaro consiga apoio com as polícias militares.
Fundo eleitoral
O Globo destaca em manchete que, após o veto de Jair Bolsonaro ao fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões, o Congresso se mobiliza para garantir um fundo de ao menos R$ 4 bilhões para as campanhas de 2022. O montante pretendido pelos parlamentares é maior que o dobro do valor utilizado nas eleições de 2018, que totalizava R$ 1,7 bilhão.
Lula
Folha de S.Paulo expõe em manchete que a juíza Pollyana Alves, da 12ª Vara Federal Criminal de Brasília, rejeitou a denúncia do MPF contra o ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia. Ainda há possibilidade de recurso.

O dólar comercial fechou sexta-feira em queda de 0,70%, cotado a R$ 5,38. Euro caiu 0,46%, chegando a R$ 6,30. A Bovespa operou com 118.052 pontos, alta de 0,76%. Risco Brasil em 318 pontos. Dow Jones subiu 0,65% e Nasdaq teve alta de 1,19%..

Valor Econômico
Grande rede eleva fatia no varejo digital na pandemia
O Estado de S. Paulo
Grupos aceleram parcerias com startups por inovação
Folha de S.Paulo
Juíza rejeita denúncia contra Lula no caso do sítio de Atibaia
O Globo
Congresso se mobiliza por fundo eleitoral de R$ 4 bilhões
Correio Braziliense
‘Não creio em apoio das Forças Armadas a um golpe militar’
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