Confiança
O Índice de Confiança do Comércio (Icom), calculado pelo FGV Ibre, atingiu em julho 101,0 pontos, o nível mais alto desde os 102,3 pontos de janeiro de 2019. Já o Índice de Confiança dos Serviços (ICS) teve a quarta melhora seguida em julho, quando atingiu 98,0 pontos, maior patamar desde os 98,3 pontos de março de 2014.
Para o Ibre, nos dois casos, a melhora está ligada à redução das medidas de restrição na medida em que avança a vacinação. Notícia do Valor.
Supermercados
Manchete do Valor destaca que supermercados e hipermercados têm registrado queda nas vendas desde maio, como reflexo da inflação e da renda menor. O GPA relatou recuo de 12,1% nas vendas brutas do 2º trimestre ante igual período de 2020, queda mais forte que a projetada por analistas. O Carrefour apurou retração de 7,3%.
O mercado já esperava uma queda por causa dos números fortes de 2020, mas chama atenção dos executivos a intensidade do tombo, frente às projeções, e a dúvida sobre sua duração.
A projeção do setor é de melhora dos resultados a partir de setembro ou outubro, o que levou as redes a aumentarem as promoções para tentar trazer tráfego às lojas.
Dia dos Pais
O otimismo com as vendas no Dia do Pais aumentou entre empresários dos setores de serviços, comércio e indústria, segundo levantamento do birô de crédito Boa Vista com 600 entrevistados.
Cerca de 35% acreditam que o volume de vendas será maior do que em 2020. Para 75% dos empresários, a demanda reprimida por compras físicas deve gerar bons resultados no Dia dos Pais. Notícia do Painel S.A. (Folha).
Comércio
Dados do IBGE mostram que o comércio brasileiro perdeu 190,7 mil empresas no intervalo de seis anos, relata a Folha. O resultado, que integra a PAC (Pesquisa Anual de Comércio) 2019, não reflete ainda os impactos da pandemia de coronavírus.
Synthia Santana, gerente de análise do IBGE, associa a redução a pelo menos dois fatores: a crise vivida pelo país entre 2014 e 2016 e a baixa retomada no consumo, que ocorreu em ritmo aquém do esperado nos anos seguintes.
Entre os três setores pesquisados, dois tiveram baixa no número de empresas. O comércio varejista, mais volumoso, perdeu 194,3 mil operações, passando de 1,287 milhão para 1,093 milhão.
O comércio de veículos, peças e motocicletas também encolheu, com redução de 2,5 mil empresas, passando de 142 mil para 139,5 mil.
O único segmento com alta foi o comércio por atacado. Esse ramo teve acréscimo de 6,1 mil negócios, com o total subindo de 196 mil para 202 mil.
Bebidas
Valor Econômico informa que, entre abril e junho, a Ambev vendeu o maior volume de cerveja de segundo trimestre na história da companhia. Em cerveja, o volume cresceu 12,7% no país ante o mesmo período de 2020, para 20,22 milhões de hectolitros. No consolidado, o salto foi de 19% na base anual e de 8% quando comparado ao segundo trimestre de 2019.
Magazine Luiza
Reportagem no Estadão relata a ampliação da presença da Magazine Luiza no varejo físico. Além do projeto de abrir mais de uma centena de lojas próprias em 2021, a companhia está colocando o pé no acelerador nas parcerias para a abertura de quiosques em varejistas de outros setores.
O novo projeto é a abertura de quiosques de telefonia e tecnologia em redes que não têm operação de eletrônicos. A primeira parceria ocorreu com a Marisa. Agora, o modelo será levado para 23 supermercados em SP.
GPA
Folha informa que o Grupo Pão de Açúcar apresentou recuo de 95,9% no lucro líquido no segundo trimestre na comparação com o igual período de 2020, atingindo R$ 4 milhões. De acordo com a companhia, o principal motivo foi a forte base de comparação.
Delivery
Reportagem no Valor aborda a disputa de empresas de comércio eletrônico pelo título de “mais veloz”. Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas seguem no páreo. Jornal lembra que, no primeiro trimestre, o faturamento do e-commerce acelerou 38,2% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo pesquisa da Nielsen. |