Coronavírus
Valor econômico afirma que a pandemia tem dado sinais de arrefecimento com redução na ocupação de UTIs e na média semanal de mortes e especialistas veem perspectiva de melhora gradativa com o avanço da vacinação e certa imunidade conferida pelo grande contingente de infectados pelo coronavírus nos últimos meses. No entanto, alertam que a situação ainda não estará favorável a festas de fim de ano.O Ministério da Saúde informa que o Brasil chegou a 524.417 mortes por covid-19. Ontem foram registrados 830 óbitos e 27.783 novos casos. No total, 18.769.808 casos já foram confirmados no país.
Orçamento familiar
Manchete de O Globo destaca que a forte alta nos preços de itens básicos, como alimentos, gás de botijão e conta de luz, vai apertar o orçamento dos mais pobres. Estudo da consultoria Tendências mostra que a renda disponível, ou seja, o dinheiro que sobra após pagar despesas básicas, vai encolher 17% este ano nas famílias mais pobres, que ganham até R$ 2.700. Na classe A, haverá ganho de 3%. Além da inflação, a redução nos valores pagos pelo governo em transferências de renda e o desemprego elevado agravam o quadro, dizem especialistas.
CSLL
Com chamada na capa, Valor Econômico veicula que empresas precisarão ficar atentas a mudanças nas regras da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), se a segunda etapa da reforma tributária for aprovada.
Enviado ao Congresso no fim de junho, o texto propõe equiparar as regras para cálculo da CSLL com as do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, o que pode gerar aumento de tributação.
Superendividamento
Folha de S.Paulo (03/07) relatou que o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei para prevenir o superendividamento do consumidor. Essas dívidas incluem operações de crédito, compras a prazo e serviços de prestação continuada. Houve três trechos vetados. Um deles era o que estabelecia que seria vedado expressa ou implicitamente, na oferta de crédito ao consumidor, publicitária ou não, fazer referência a crédito “sem juros”, “gratuito”, “sem acréscimo” ou com “taxa zero” ou expressão de sentido ou entendimento semelhante.
Mão de obra
Manchete de O Globo de domingo mostrou que, com quase 15 milhões de desempregados, falta mão de obra de nível técnico – Ensino Médio – qualificada no país. Reportagem detalha gargalos, como candidatos para vagas de ensino médio, mas que não sabem ler manual ou não têm conhecimentos básicos, jovens com dificuldade de se expressar, entre outros pontos.
Jornal frisa que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que faltarão 300 mil profissionais nos próximos dois anos para suprir demandas industriais.
Conjuntura
Folha de S.Paulo (04/07) relata que o governo federal está preocupado com um possível “ciclo perverso” entre crise elétrica, inflação e retomada econômica. A recuperação das atividades pressionaria os dois outros segmentos citados. Enquanto isso, a crise hídrica impacta os preços com reajustes de tarifas de energia, criando “travas para o crescimento”.
O jornal afirma que o Ministério da Economia vem fazendo um monitoramento interno para acompanhar o balanço entre os setores e possíveis efeitos.
Orçamento
Folha de S.Paulo relata que a equipe econômica do governo quer que o presidente Jair Bolsonaro escolha medidas prioritárias para 2022, sustentando que não há espaço suficiente no Orçamento e nem todos os pedidos poderão ser atendidos.
Segundo o diário paulista, somadas as medidas pretendidas por Bolsonaro, como ampliação do Bolsa Família e liberação de verbas para obras públicas, estourariam o teto de gastos.
LGPD
Folha de S.Paulo afirma que, na Senacon, foram abertas 12 averiguações envolvendo proteção de dados desde setembro baseados na LGPD. Só em junho, o órgão autuou quatro bancos: Itaú (R$ 9,6 milhões), Pan (R$ 8 milhões), BMG (R$ 5,1 milhões) e Cetelem (R$ 4 milhões) por abusos ao consumidor na oferta e contratação de empréstimos consignados, diante de abordagens insistentes a vulneráveis, como idosos aposentados.
A investigação indica que correspondentes bancários cadastraram consumidores sem informá-los que os dados seriam usados para oferta de crédito. As instituições afirmaram que recorrem ou irão recorrer da decisão. |