Coronavírus
A variante delta do novo coronavírus aumenta o risco de reinfecção pela covid-19, segundo estudo recém-publicado e que contou com participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No levantamento, os pesquisadores sugerem que o soro de pessoas previamente infectadas por outras cepas da doença é menos potente contra esta variante viral.
A Fiocruz detalhou que, pelas conclusões do estudo, a reinfecção pela variante delta, verificada inicialmente na Índia, é observada de forma marcante entre indivíduos anteriormente infectados pela variante gama, identificada originalmente em Manaus e atualmente dominante no Brasil; assim como pela variante beta, detectada pela primeira vez na África do Sul. Para quem já teve covid-19 com as cepas das variantes gama e beta, a capacidade de neutralizar a cepa delta é 11 vezes menor, pontuou a Fiocruz, usando como base informações do estudo.
O Brasil chegou a 514.092 mortes por covid-19. No total, 18.448.402 casos foram confirmados no país.
Reforma tributária
O Valor Econômico revela, em manchete, as resistências que a proposta de mudanças no Imposto de Renda — etapa fundamental da reforma tributária — enfrenta. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o projeto enviado pelo governo é o “ponto de partida” para as discussões. De acordo com Lira, o Congresso não tem intenção de aprovar nada que signifique aumento da carga tributária.
Em editorial, O Globo considera a segunda proposta de reforma tributária entregue pelo governo “tímida e insatisfatória”. Para o jornal, as mudanças previstas para grandes empresas, se aprovadas pelo Congresso, vão afastar investimentos devido ao “aumento provável na já insustentável carga tributária”.
Já O Estado de S. Paulo, também em editorial, avalia que nenhuma proposta enviada pelo governo resultará em verdadeira reforma se não incluir o ICMS. O jornal argumenta que “qualquer projeto sério deveria tratar desse imposto e, muito provavelmente, fundi-lo com os tributos federais indiretos. No entanto, até o momento, segundo o texto, o governo “preferiu isentar-se dessa tarefa, negando uma importante contribuição ao desenvolvimento”.
Endividamento das famílias
Principais jornais relatam que, enquanto a massa salarial do brasileiro encolhe, o mercado de crédito cresce a dois dígitos no acumulado de 12 meses. Nesse contexto, o endividamento das famílias bateu novo recorde em março, com 58%. O dado considera o estoque dos financiamentos das famílias com relação à renda em 12 meses.
Em 12 meses, o indicador cresceu 8,6 pontos percentuais. O estoque total de crédito para as famílias chegou a R$ 2,3 trilhões em março deste ano, aumento 12,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. |