Destaques da edição:
Setor de serviços tem maior queda mensal desde a 1ª onda da pandemia – O volume de receitas do setor de serviços
recuou 4,0% entre fevereiro e março deste ano, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada em 12 de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE). O resultado do mês foi o mais negativo desde abri l de 2020, quando a série com ajuste sazonal acusou variação de -11,9%.
Três dos cinco grupos de atividades apresentaram variações mensais negativas em março, com destaque para a retração no volume de receitas de serviços prestados às famí lias (-27,0%) – pior desempenho desde o auge das restrições operacionais da primeira onda da pandemia em abril de 2020 (-45,6%). Seguiram-se ainda as perdas nos segmentos de transportes (-1,9%) e serviços profissionais (-1,4%). Já em relação ao mesmo mês do ano passado, o setor de serviços registrou a primeira alta após 12 meses (+4,5%).
Os serviços se alinharam, portanto, às demais atividades do setor produtivo, que viram a recuperação do nível de atividade ser anulada diante do quadro desfavorável do primeiro trimestre deste ano. À exceção da indústria, cujo nível de produção acusa estabilidade ante fevereiro de 2020; e de comércio (-0,3%) e turismo (-44,0%) , que se encontram abaixo do nível pré-pandemia.
Como ampliar a adesão das empresas ao Pix? – O uso do Pix vem crescendo desde que a solução foi disponibilizada, em novembro do ano passado, e o Banco Central do Brasil (BCB) está comprometido em seguir na evolução tecnológica e modernizar o sistema. As novas funcionalidades disponibilizadas vão acelerar a adesão ao Pix entre as empresas do varejo, mas ela ainda esbarra no receio dos dirigentes quanto a fraudes e cruzamento de dados pela Receita Federal do Brasil (RFB).
Já era esperado que as organizações tivessem processo mais lento de adesão, não somente em razão da necessidade de pesquisa e negociação das melhores tarifas bancárias, como também pelo tempo necessário para ajustarem seus processos e sistemas de gestão ao Pix.
O percentual de transações entre as pessoas físicas e os estabelecimentos vem aumentando gradualmente. Em janeiro, 10% do total de operações Pix correspondiam a esse tipo de negociação, enquanto, em abril, a participação aumentou para 12%. Porém, com o Pix Cobrança, juntamente ao Pix Saque e ao Pix Troco, que permitirão a retirada do dinheiro em espécie nos estabelecimentos, a expectativa é que as empresas do comércio sejam as mais estimuladas a aderirem ao Pix nos próximos meses.
Reempreendedorismo e política nacional das MPE – No dia 11 de maio, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou seminário on-line, via YouTube, sobre o marco legal do reempreendedorismo, Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 33/2020, que contou com o apoio de especialistas, e foi fruto dos trabalhos do Fórum Permanente das Micro e Pequenas Empresas (FPMPE), bem como da secretaria das Micro e Pequenas Empresas (MPE).
Já no dia 14 de maio, aconteceu mais uma reunião do Comitê Temático nº 7 (CT 7) do FPMPE que trata da continuidade dos trabalhos para a elaboração da Política Nacional de Apoio e Desenvolvimento das MPE, e cuja coordenação é compartilhada entre a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). Nesse dia, houve palestra de representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para contribuir com os esforços do CT 7.