Turismo em Pauta – 29

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A força do turismo para movimentar e dinamizar a economia de um país foi – e em alguns setores continua sendo – muito subestimada no Brasil.

Os formuladores das ações de governos e os legisladores, com honrosas exceções, jamais conseguiram estabelecer um link funcional e efetivo com o setor privado para destravar e impulsionar os investimentos necessários.

O turismo brasileiro avançou praticamente aos soluços e graças, em grande parte, aos esforços dos empresários e de entidades como a CNC que, em seu papel histórico de representar o setor, nunca deixou de buscar a interlocução adequada, por mais difícil que fosse.

Nos últimos anos, por conta dos grandes eventos esportivos que o Brasil sediou, foi praticamente obrigatório que se estabelecesse o diálogo e uma atuação coordenada entre os agentes envolvidos, para que o País pudesse ter o retorno de benefícios efetivos com as oportunidades que se apresentavam.

Não percamos a chance de avançar nesse caminho, pois ainda há muito o que fazer. Se ainda há alguma dúvida da força do turismo como alavanca de desenvolvimento, basta olhar em volta e ver exemplos como o citado pelo ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira. A Austrália está prestes a bater o recorde da Holanda de 26 anos ininterruptos de crescimento, tendo como um de suas bases um estimulante ambiente favorável ao turismo.

Seria muito positivo se governo e iniciativa privada pudessem avançar
em uma convergência e continuidade de ações integradas, as quais, certamente, renderão ao Brasil mais riquezas, empregos e renda.

Boa leitura!

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