Famílias começam a demonstrar preocupação com o seu consumo – O indicador havia alcançado 9, 2% em fevereiro de 2019. A intenção de consumo das famílias atingiu 95,6 pontos, o menor indicador desde novembro de 2019. Houve queda mensal de -2,5% e anual de -0,6%. Momento para Duráveis apresentou a maior retração mensal (-5,9%) e Perspectiva de Consumo passou a demonstrar insatisfação das famílias, com 94,0 pontos. Já o Acesso ao Crédito foi o único item com variação mensal positiva de +0,7%. O indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou o patamar de 95,6 pontos em abril deste ano, o menor nível desde novembro de 2019 (95,2 pontos). Em relação ao Acesso ao Crédito, a proporção das famílias que acreditam que comprar a prazo está mais difícil aumentou para 36,2%, ante 36,0% no mês anterior, e reduziu em comparação aos 38,3% em abril de 2019. Em abril de 2020, houve aumento pelo quarto mês seguido, nesse item, de +0,7%, e, com isso, o indicador atingiu 97,0 pontos. Essa foi a única taxa positiva do mês. Na comparação anual, houve crescimento de +8,2%, confirmando o resultado positivo mensal e a melhora anual da percepção das famílias em relação ao mercado de crédito. Em abril, com dados coletados entre 20 de março e 5 de abril, as famílias começaram a identificar preocupação com os impactos da crise por conta da Covid-19. Houve uma queda acentuada na percepção do momento de compra de duráveis, que apresentou o menor nível dentre os itens de abril. As perspectivas também começaram a registrar cautela, sendo que o item de intenção de consumo no próximo trimestre passou a mostrar insatisfação dos consumidores.
Safra cana-de-açúcar – 2019/2020 – Com o término da safra 2019/2020, houve a confirmação do crescimento na produção de cana-de-açúcar em comparação à temporada passada. Foram mais de 642,7 milhões de toneladas colhidas, representando incremento de 3,6% em relação à anterior (2018/2019). Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em seu 4° Levantamento da safra 2019/20 de Cana-de-Açúcar, o Brasil alcançou a maior produção de etanol da história, com um total de 35,6 bilhões de litros provenientes da cana-de-açúcar e do milho. Isso representa um acréscimo de 7,5% se comparado com a safra 2018/2019. O boletim mostra também que a estimativa de produção total de etanol a partir da cana-de-açúcar é de 34 bilhões de litros, incremento de 5,1% sobre a safra passada. A cana-de-açúcar é considerada uma das grandes alternativas para o setor de biocombustíveis devido ao grande potencial na produção de etanol e seus respectivos subprodutos. A agroindústria sucroalcooleira nacional, diferentemente do que ocorre nos demais países, opera numa conjuntura positiva e sustentável. Finalmente, com relação ao açúcar, a produção foi de 29,8 milhões de toneladas, crescimento de 2,6% em relação ao produzido na safra 2018/2019.
#GOV.BR/VAMOSVENCER – Recentemente, o governo federal criou um site objetivando fornecer ao empresário, trabalhador e cidadão informações relevantes sobre as ações que têm sido tomadas em prol das empresas para vencer a Covid-19. Traçando perspectiva otimista num momento repleto de dificuldades, o site se chama Vamos Vencer. Nele, o Ministério da Economia compilou as políticas públicas implementadas, cada uma de acordo com seu status. O site está estruturado de forma e numa linguagem bastante simples para ser acessado por qualquer um que esteja interessado em conhecer e queira aproveitar o momento para compartilhar no meio empresarial as ações do governo federal. O site está estruturado de forma e numa linguagem bastante simples para ser acessado por qualquer um que esteja interessado em conhecer e queira aproveitar o momento para compartilhar no meio empresarial as ações do governo federal. Para isso, separou as políticas públicas por intermédio dos setores da atividade econômica do comércio, serviços e indústria, bem como fez um corte por tamanho das empresas: pequena, média e grande. De maneira abrangente, o que se verifica – e parece ser louvável – é o fato de o governo apresentar-se sensível às dificuldades operacionais momentâneas das empresas, tendo como corolário a queda da receita de impostos seguida da ampliação do desequilíbrio das suas finanças. A excepcionalidade da situação recomenda tal postura por parte do setor público.