Grupo de trabalho da reforma tributária faz seminário final antes de discutir relatório

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O grupo de trabalho da reforma tributária deve realizar um seminário final com as bancadas estaduais na Câmara antes de enviar um relatório ao presidente Arthur Lira (PP-AL). Esses encontros devem ocorrer na penúltima semana de maio e, portanto, de acordo com o próprio coordenador do grupo, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), a discussão da matéria no Plenário deve ficar para junho.

Na semana que vem, o grupo vai à França para vários encontros técnicos na Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE). A organização reúne 38 países para a promoção do progresso econômico. Estes países geralmente adotam o tipo de imposto sobre o consumo que a reforma quer adotar no Brasil, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA); que aqui deverá ter o nome de Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

Os encontros vão discutir o sistema brasileiro em comparação aos dos países da OCDE. Uma das mesas aprofundará as experiências do Canadá e da Índia. Também será debatida a tributação relacionada ao sistema habitacional, meio ambiente, tabaco; além do Imposto de Renda das empresas e das pessoas físicas. O grupo ainda solicitou que os técnicos falem sobre economia digital e serviços financeiros.

Relatório
O relator da reforma, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que está mantida a data de 16 de maio para a apresentação de um parecer às propostas (PEC 45/19, da Câmara; e PEC 110/19, do Senado). Ele avalia, entretanto, que até a leitura em Plenário mas haverá negociação de mudanças.

“Esse texto não será o texto que eu levarei ao Plenário da Casa. A gente precisa de um tempo antes da data de votação para conseguirmos as negociações políticas finais. Nós vamos ter que tratar de Fundo de Desenvolvimento Regional, por exemplo, e outros temas, que precisam estar alinhados e definidos”, ponderou.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

6 – Comissão aprova Frente Parlamentar de Relacionamento com o Brics

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou a criação no Senado da Frente Parlamentar de Relacionamento com o Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O PRS 11/2023, do senador Irajá (PSD-TO), segue agora para a Comissão Diretora do Senado.

O relatório pela aprovação de criação da frente foi feito pelo senador Cid Gomes (PDT-CE) e apresentado pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). De acordo com o texto, o bloco, criado em 2001, entrou numa nova fase de consolidação a partir de 2015, com a criação do Banco do Brics (NBD) e do Arranjo Contingente de Reserva (ACR), mecanismo que visa ajudar integrantes do bloco que possam vir a enfrentar crises no balanço de pagamentos.

— O Brics tem um potencial estrutural para se tornar um bloco bastante influente na governança global, através da atuação do NBD visando atenuar o desequilíbrio de poder que existe hoje nas instituições multilaterais, favorecendo a consolidação de um sistema verdadeiramente multipolar — apontou Mourão.

Na justificativa para a criação da Frente, Irajá destaca relatório do Itamaraty apontando que o  Brics corresponde a cerca de 23% do PIB global. Além disso, Rússia, China e Índia são potências nucleares. “O PIB total dos países do Brics supera hoje o dos EUA e da União Europeia”, acrescenta Irajá.

Crédito da imagem _ Depositphotos

Fonte: Agência Senado

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