Segundo a entidade, vários fatores influenciam a formação do custo desses produtos nas distribuidoras, como a mistura de biocombustíveis (etanol anidro e biodiesel), a parcela de produtos importados (gasolina e diesel) e, ainda, o fato de que algumas regiões são atendidas por refinarias privatizadas (Acelen no Nordeste e Ream no Norte), cujos preços são diferentes dos praticados nas refinarias Petrobras.
Outro fato que influencia os preços dos combustíveis são as variações dos impostos, como o ICMS (estadual), que é revisto e atualizado pelos estados através do Confaz (via Atos Cotepe) publicados quinzenalmente.
A Fecombustíveis ressaltou que o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, cabendo a cada distribuidora e posto revendedor decidirem seus preços, de acordo com suas estruturas de custo.
Entretanto, a entidade entende ser imprescindível manter a sociedade informada para que a revenda não seja responsabilizada por alterações no preço ocorridas em outras etapas da cadeia e que, muitas vezes, são apenas repassadas pelos postos.
A entidade afirmou que junto aos sindicatos filiados “reitera o compromisso com a liberdade de iniciativa e a livre concorrência, e reafirma que jamais interveio ou intervirá no mercado e que não realizam pesquisas de preços”.