ENTREVISTA: Guilherme Mercês

Compartilhe:

Foto: Leo Pinheiro/Valor

*Economista há 15 anos, o novo chefe da Divisão de Economia e Inovação (Dein) também é especialista em inovação e tecnologia. 

Quando começou a sua paixão por inovação?

Há quatro anos, quando passei a fazer parte de projetos na área, inclusive fazendo consultorias para startups. Inovação é uma paixão, porque ela está em tudo o que fazemos. A inovação envolve planejamento, sinergia e execução. Nunca estamos no mesmo lugar.

Inovação ajuda na atividade econômica?

Sim! Economia e inovação caminham juntas e ambas estarão cada vez mais de mãos dadas. Os grandes saltos tecnológicos e transformadores que serão decisivos para a retomada do crescimento econômico no Brasil e no mundo virão por meio desta parceria economia-inovação. Nos próximos anos, o mundo vai passar por mais transformações. Além do olhar para a economia, é importante que as empresas pensem em longo prazo, buscando soluções que agreguem inovação e economia de recursos.

 De que maneira a inovação pode ajudar os setores do comércio de bens, serviços e turismo? Precisamos observar atentamente três frentes importantes: a primeira, o uso da inteligência artificial para entender melhor o comportamento dos clientes, potencializando as ferramentas de marketing e impulsionando as vendas; a segunda, a logística baseada na energia limpa; e a terceira é a bancarização do varejo, ou seja, o próprio varejo passará a oferecer produtos e serviços financeiros aos clientes, a fim de fidelizá-los por meio de novas soluções que agreguem às suas vidas.

Quais as suas expectativas quanto ao CNC Transforma?

O CNC Transforma estabeleceu quatro pilares em sua estratégia de inovação, para ouvir quem mais interessa, as áreas da CNC, as federações e os sindicatos. Isso foi essencial para firmar a cultura de inovação. Queremos dar sequência a este trabalho, usando a estrutura do CNC Transforma para chegar até a ponta

Leia mais

Scroll to Top