Porta para o futuro
A necessidade de ampliação da projeção do Brasil no comércio exterior é imperativa.
Maior economia da América Latina, atualmente entre as nove maiores do mundo, a participação brasileira no bolo das transações internacionais está muito aquém do potencial do País.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) vê no comércio exterior de bens e serviços uma grande chance para a nossa economia, principalmente neste momento de reconfiguração global, em que os principais players estão em uma espécie de reacomodação, por conta da dinâmica dos acontecimentos internacionais.
O Brasil é grande demais para ficar de fora. E fica ainda maior quando inserido no contexto do Mercosul, o bloco econômico do qual o País faz parte e que tem sido foco da CNC, não apenas pelo que representa, mas pelo que pode e deve vir a representar no interesse maior da Nação na sua relação com um mundo cada vez mais complexo e multipolar.
A mais recente iniciativa da CNC no apoio à internacionalização do comércio brasileiro é a inauguração do seu escritório internacional em Lisboa, Portugal, pauta da reportagem de capa desta edição. A ideia é que a nova unidade funcione como uma espécie de porta de entrada para o setor terciário brasileiro ao imenso mercado europeu.
Mas pode vir a ser ainda mais do que isso. Se o Brasil realmente souber aproveitar as chances que podem ser exploradas no mercado internacional que vai se redesenhando, será uma porta que contribuirá para o País ingressar em uma nova fase, assumindo, finalmente, o protagonismo que dele se espera.
Boa leitura!