Sumário Econômico 1471

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Destaque da edição:

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Reforma da previdência: Por que fazer? – É recorrente o consenso sobre a insustentabilidade em médio e longo prazos do Sistema Previdenciário Brasileiro. O agravamento das contas públicas da Previdência Social está a requerer ação política para propor e defender mudanças legais no Congresso Nacional, palco democrático de decisões de interesse do País, ainda que a contragosto a interesses de alguns estratos sociais. O Sistema Previdenciário caminha para a falência. Tanto o RGPS – Regime Geral de Previdência Social, que reúne os trabalhadores da iniciativa privada, quanto o RPPS – Regime Próprio da Previdência Social, que engloba os servidores públicos – dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos três entes federativos.

Estabilidade interrompe sequência de altas na confiança do comércio neste Natal – O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) atingiu 99,1 pontos em dezembro, ante os 98,9 pontos observados em novembro. Na série com ajuste sazonal, o índice manteve-se estável, após registrar uma sequência de sete aumentos consecutivos. Houve redução na avaliação das condições correntes (-0,9%), estabilidade nas expectativas de curto prazo (0,0%) e pequeno aumento nas intenções de investimentos (+0,4%). Em relação a dezembro de 2015, o Icec aumentou 24,1%, sexta taxa positiva nesta base de comparação desde julho de 2013 e a maior já registrada. O índice, porém, ainda se encontra na zona negativa, abaixo do nível de indiferença (100 pontos), reflexo da contínua redução das vendas do varejo e da dificuldade de recuperação da atividade no setor no curto prazo. O subíndice que mede as condições correntes (Icaec) do Icec alcançou 59,6 pontos na passagem de novembro para dezembro, queda de -0,9% na série que considera os ajustes sazonais. Após consecutivas e expressivas quedas, a avaliação das condições correntes vinha melhorando desde fevereiro deste ano, movimento que foi interrompido neste dezembro. No ano, o Icaec teve a quinta variação positiva (+58,1%), a maior da série histórica iniciada em março de 2011, a despeito de o índice base de comparação (dezembro de 2015) ter sido também muito baixo.

Mercado reduz estimativa de crescimento da economia em 2017 – No último relatório Focus divulgado pelo Banco Central (16/12), a mediana das expectativas para o IPCA foi reduzida pela sexta vez, alcançando 6,49%, menor do que a previsão de 6,80% de quatro semanas passadas. Ficando, pela primeira vez, abaixo do limite superior da meta de inflação, além de também estar abaixo da taxa de 10,67% realizada em 2015. A projeção para 2017 mostra estabilidade, mantendo-se em 4,90%. No curto prazo, as projeções dos analistas são de 0,49% para dezembro e 0,61% para janeiro do próximo ano. As cinco instituições que mais acertam – TOP 5 – projetaram IPCA de 0,47% e 0,57%, respectivamente, valores próximos aos esperados pelo mercado. Na última reunião do Copom deste ano, a meta da taxa de juros Selic foi reduzida para 13,75%. A próxima e primeira reunião de 2017 será nos dias 10 e 11 de janeiro, quando o mercado espera novo corte de 0,50 ponto na taxa. Para o resto do ano, a mediana das estimativas da Selic para o fim de 2017 foi de 10,50%, ou seja, a previsão é que a meta da Selic continue sendo reduzida.

Conselho de Economia de São Paulo – O Conselho de Economia, Sociologia e Política reuniu-se no dia 12 deste mês para debater a conjuntura atual e os possíveis cenários políticos e econômicos para o ano que vem. As apresentações foram específicas quanto aos principais temas que envolvem a performance da economia brasileira: por exemplo, inflação e tendências para o comportamento dos preços em 2017; cenários a respeito do governo Trump e seus impactos globais e no Brasil; e setoriais sobre o desempenho da indústria e do comércio. Parte dos debates abordou o momento da crise política nacional, enquanto outra esquadrinhou as perspectivas do governo, citando também o comportamento do Congresso, a corrupção sistêmica entre os representantes do povo e a falência do modelo de financiamento das campanhas.

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