A pesquisa Global Enterpreneurship Monitor 2010 (GEM 2010), divulgada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no dia 26 de abril, revelou que o Brasil teve no ano passado a maior taxa de empreendedorismo entre os países integrantes do G20, detentores das grandes economias mundiais, e do BRIC, grupo de nações emergentes que inclui Rússia, Índia e China, além do próprio Brasil.
A pesquisa Global Enterpreneurship Monitor 2010 (GEM 2010), divulgada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no dia 26 de abril, revelou que o Brasil teve no ano passado a maior taxa de empreendedorismo entre os países integrantes do G20, detentores das grandes economias mundiais, e do BRIC, grupo de nações emergentes que inclui Rússia, Índia e China, além do próprio Brasil.
Segundo o GEM 2010, a taxa de empreendedorismo em estágio inicial (TEA – com até três anos e meio de atividade) ficou em 17,5%, ou seja, de cada 100 brasileiros, 17 são empreendedores. Do total de empresários, 68% entraram no mercado por oportunidade e 32% por necessidade, mostrando um novo perfil do empreendedor brasileiro, que não inicia seus negócios apenas baseado na necessidade do sustento.
Entre os 17 países membros do G20 que participaram da pesquisa em 2010, o Brasil é o que possui a maior TEA, ultrapassando a China, com 14,4%, e superando também a Argentina, com 14,2%, a Austrália, com 7,8%, e os Estados Unidos, com 7,6%. Entre as nações que formam o BRIC, o Brasil tem a população mais empreendedora, com 17,5% de empreendedores em estágio inicial – a China teve 14,4%, a Rússia, 3,9%, enquanto a Índia não participou da pesquisa nos últimos dois anos. Em 2008, a TEA da Índia havia sido de 11,5%.
A pesquisa também mostrou que os empreendedores veem na atividade varejista a melhor oportunidade de investimento. De cada 100 novos negócios gerados no Brasil, 25% estão no comércio. Na hora de abrir os estabelecimentos comerciais, a maioria dos entrevistados (58,1%) gasta menos de 10 mil reais. Além disso, existe um equilíbrio de gênero: 50,7% são homens e 49,3% mulheres.